Sentir medo em qualquer fase da vida é completamente normal, mas quando interfere no dia a dia, então precisa ser observado por um especialista.
A neuropediatra, Dra. Andrea Weinmann, explica que muitos dos medos vivenciados na vida adulta são reflexos de experiências traumáticas que não foram resolvidas na infância.
Na fase de desenvolvimento infantil, a criança naturalmente enfrentará algumas situações em que sentirá medo e o acolhimento dos pais será determinante para ajudá-las no processo de superação.
Preparamos este conteúdo para falar sobre o medo na infância e como diferenciar um episódio de medo de uma fobia. Quando é o momento para procurar o apoio de um especialista?
Medo na infância – quanto é o momento de procurar apoio terapêutico?
O medo é uma sensação natural, importante como forma de defesa frente a uma situação de perigo no ambiente. A literatura médica explica que o medo é um sentimento intuitivo que tem o objetivo de fazer com que a pessoa perceba os riscos e entenda os limites de segurança.
Frente ao objeto do medo, é natural a sensação de pavor da criança como, por exemplo, diante de um inseto como barata, mas quando mesmo sem a presença de nenhum bichinho, a criança apresenta ansiedade e apreensão, este pode ser um indicativo aos pais de que precisa de ajuda.
O medo na infância se torna fobia quando se apresenta de maneira exagerada e com frequência na rotina da criança.
Vamos supor o contexto em que a criança tenha medo do armário em seu quarto porque acredita que existe um monstro escondido e mesmo que os pais mostrem que está tudo bem, que não tem nada lá, a criança continua alimentando aquela crença e todos os dias ir dormir se torna algo apreensivo para a criança ou até impacte em sua qualidade de vida a impedindo de dormir. Este seria um caso em que o acompanhamento psicológico seria indicado para que a criança consiga ressignificar esse medo.
A fobia ou esse medo na infância que se torna um obstáculo para que a criança tenha uma vida normal, traz para ela uma sensação de angústia frequente e de ansiedade, impedindo que tenha uma vida plena e leve.
Dentre os principais sinais de que aquele medo frequente se tornou uma fobia na vida da criança, estão:
- Diarreia;
- Suor frio nas mãos;
- Dores de cabeça;
- Resistência a atividades como ir à escola ou não desejar ir dormir;
Entre outras.
Em muitos casos, a criança não consegue verbalizar o medo e se comunicará por meio do corpo.
Sentir medo é algo natural, principalmente a partir dos dois ou três anos de idade, quando a criança adquire maior capacidade de perceber as situações de risco. Os conflitos entre realidade e fantasia ocorrem na mente da criança que não consegue fazer a diferenciação entre esses dois polos com facilidade.
Atenção pais!
O que os pais jamais devem fazer é expor a criança diante de situações que a afetam grandemente com o intuito de que ela supere o medo, a tendência será o contrário, ela terá ainda mais pavor.
Assim como não é recomendado expor a criança a algo que a apavore, não se deve superprotegê-la a fim de impedir que ela tenha experiências ruins, afinal, isso também a impedirá de ter experiências positivas.
Quando perceber que o medo na infância está se tornando algo comum no dia a dia da criança e impedindo que viva uma vida plena, é preciso procurar por um especialista com experiência no atendimento infantil. O mais importante é prestar atenção no seu filho e não ignorar os sinais!
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